quinta-feira, 29 de abril de 2010

Artes na Igreja (Dança - Musica - Teatro).

O Ministério das Artes na RCC tem a função de colocar as diversas formas de expressão artística a serviço da evangelização nos Grupos de Oração e nas missões as quais o grupo se dispuser (missas, encontros, experiência de oração, entre outros).

Desta maneira não caracteriza-se apenas pelo Ministério de Música, mas também abrange ministérios de dança, teatro, e eventuais trabalhos com artes visuais e ornamentação de acordo com a realidade e as oportunidades apresentadas na comunidade e no Grupo de Oração.

É importante ressaltar que a arte não é o grande objetivo deste ministério, mas sim, coloca-la à disposição e a serviço de Deus, para que de maneira inspirada possamos testemunhar o poder do Espírito Santo, e este testemunho é dado através da beleza de nossa expressão artística. Assim sendo, nossa música, nossa dança, nosso teatro, não são um fim, mas um meio pelo qual adoramos nosso Deus e buscamos trazer as pessoas para juntarem-se a nós em adoração.

Assim como o ministério de música, os demais ministérios de arte devem procurar trabalhar constantemente, e não apenas em determinados eventos. O ministério de teatro, por exemplo, pode ajudar o pregador em sua palestra, dramatizando situações ou mesmo encenando a passagem bíblica.

Em relação à formação, a Coordenação Nacional do Ministério das Artes também mantêm a produção de diversos materiais vindos diretamente do Núcleo Formador Nacional, que procura englobar os mais diversos aspectos da Arte Carismática e que tem também a função de manter a unidade na linguagem e na linha de formação desenvolvidas pelas Coordenações dos Ministérios de Artes Diocesanos e Regionais.

Denilson

domingo, 25 de abril de 2010

As Tentações

TentaçõesPaz de Jesus amados irmãos e irmãs...
Estou postando uma pregação realizada no grupo de oração HUVA na quaresma, cujo o tema é: "As tentações de Jesus: Ter, poder e prazer". Onde nos fala sobre as tentações q nós jovens vivemos em nosso dia-a-dia e o mais importante, como podemos fazer para vencê-las, junta as armas q a própria Igreja nos dá.

Deus abençoe e comentem oq Deus falou ao seu coração.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Nova Página

Amados irmão e irmãs..
Foi criada uma nova página para cada um de nós expressarmos nossas idéias para o nosso grupo de oração. Pois as vezes temos idéias, mas por um motivo ou outro não nos expressamos, por isso, este espaço serve para você falar...

Que nossas idéias exaltem o nome de nosso Salvador Jesus Cristo.

OBS: Ao lado esquerdo existe um link chamado Idéias!!!, clique e se expresse...

Você é o filho amado de Deus

Esse é um título de uma pregação que fiz para que você possa ouvir essa bela pregação, onde o Senhor quer nos recordar o quanto somos preciosos aos seus olhos (cf. Is 43,1-5).

“Tarde te amei, durante muito tempo te procurei fora de mim e Tu estavas dentro de mim, próximo de mim, no interior de mim mesmo”. (Santo Agostinho)

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http://www.4shared.com/audio/HctSgx_T/Voc__o_filho_amado_de_Deus.html

Marcelo Parizotto 13/04/2010.

Familia Santuário de vida

A Igreja como sustentáculo da verdade declara que: “A família é célula originária da vida social é a sociedade natural da qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade”.


A Igreja esta convencida de que, nos dias atuais somente iremos encontrar respostas e o verdadeiro caminho para restaurar as nossas famílias dentro do próprio seio da Igreja, por acreditar que ela dentro de sua missão profética é a única gabaritada para tornar os nossos lares ambientes fecundos, para a transformação de nossa sociedade.

No ano de 1981 o Papa João Paulo II declarou em sua Exortação Apostólica Familiares Consortio que “A família é o Santuário de Vida, o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta e pode desenvolver segundo as exigências de um crescimento humano autêntico. Por isso, o papel da família é determinante e insubstituível na construção da cultura da vida” com esta afirmação apostólica, podemos entender com clareza o que é verdadeiramente uma família, local de segurança, de paz, tranqüilidade, diálogo e amor.

A grande busca e o grande desejo de nossa sociedade é implementar tais características dentro de sua estrutura, como o Papa também mencionou em sua carta para as famílias em 1993 “A família é uma comunidade de pessoas, a menor célula social, e como tal é uma instituição fundamental para a vida de cada sociedade”.

Somos nos dias atuais conclamados a resgatar os princípios morais básicos da família, bem como definir os papéis dos integrantes desta célula, os pais e os filhos para um desenvolvimento sustentável capaz de promover uma sociedade mais justa e fraterna.

Portanto, é preciso fazer realmente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, soberana. A sua soberania é indispensável para o bem da sociedade.

Marcelo Parizotto 13/04/2010

O Espírito Santo que habita em nós

A teologia cristã afirma que esse Espírito que foi derramado em Pentecostes, que convoca a Igreja e a conduz, que recria e transfigura toda a criação, conduzindo-a a sua plenitude, habita em nós. A experiência do Espírito Santo, ou seja a inhabitação do Espírito recria a pessoa humana por dentro, desde seu fundo mais profundo.

a. A primeira característica dessa inhabitação é o fato que o Espírito Santo provoca na pessoa um “êxodo, uma saída de si mesmo”, um desejo e uma necessidade de arrancar-se de si mesmo, assim fazendo, o Espírito Santo está integrando o ser humano no próprio movimento quenótico, de auto-esvaziamento da Trindade que vem em direção à humanidade para levar a cabo seu desígnio de salvação. Na antropologia, então, reproduz-se o êxodo do Verbo (cf. Fl 2,5-11). Reproduz-se, também o êxodo do próprio Espírito que é enviado constantemente pelo Pai e pelo Filho, outro Paráclito que tem a missão de recordar e rememorar as palavras ditas por Jesus de Nazaré e conduzir seus ouvintes a toda a verdade (cf. Jo 16,13; 14,26; 15,26).


b. O Espírito, portanto, altera o espaço interior e exterior dos seres humanos. Sua experiência implica para o ser humano viver no espaço do outro e admitir que o outro viva em seu próprio espaço. Pela evangelização, o Espírito arranca o ser humano de si mesmo para situá-lo em Cristo e possibilitar-lhe a descoberta e a vivência de uma nova comunhão no Corpo de Cristo, na comunidade.


c. O Espírito altera também a categoria tempo. Para aquele ou aquela em quem o Espírito Santo habita, o tempo não é mais um tempo linear (Kronos), mas um Kairós (tempo de Deus), que encontra só em Deus sua unidade de medida. Por isso, as coisas não mais podem ser medidas com os parâmetros temporais de antes. É o Espírito que realiza e atesta todo esse novo, essas coisas tornadas novas, fazendo de todos novas criaturas, crianças novas, ainda que o ser humano exterior envelheça e esteja submetido à erosão do tempo.


d. O Espírito altera também a categoria da norma. O ser humano precisa e deseja normas. Não tem vocação para a anomia nem para a anarquia. Existe, sim, uma norma para aqueles em quem o Espírito habita, para aqueles que estão em Cristo: a liberdade proveniente do amor.


e. Alterados o espaço, o tempo e a norma antropológica, o Espírito altera também a forma humana. Trata-se, portanto, de uma verdadeira transformação, metamorfose que é realizada no ser humano e que vai, ao mesmo tempo, dando-lhe nova configuração. A transformação que a inhabitação do Espírito Santo realiza na pessoa é, portanto, na verdade, uma “con-formação”. Sendo transformado pelo Espírito de vida e santidade, o cristão vai sendo cada vez mais con-formado a Jesus Cristo. De modo que não seja mais o cristão que vive, mas é o próprio Cristo que vive nele (cf. Gl 2,20).

Marcelo Parizotto 13/04/2010

Santissima Trindade o mistério da nossa Fé

Ao nos debruçarmos nesse tema “Trindade” logo nos damos conta que esse é o maior Mistério da nossa Fé e antes de tudo é preciso explicar que a palavra mistério não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho abdicou: “Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!”. A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O Mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo. O Mistério da Santíssima Trindade consiste em que, em Deus há uma única essência e Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, cada uma das quais é Deus, sem ser três deuses, mas um único e só Deus “Trindade consubstancial”. As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (DS 530).“Cada uma das Três Pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (DS 804). “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (DS 804). A Unidade divina é Trina. “Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (DS 1331). A Santíssima Trindade é inseparável naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Portanto, o Pai é pura Paternidade, o Filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas (cf. Jo 17,21), num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério (cf. I Cor 13,12).

Marcelo Parizotto 13/04/2010

Fides et Ratio (Fé e Razão)

Precisamos nos dias atuais mais do que nunca buscar uma fé madura e ativa para tanto se faz necessário como o Papa João Paulo II nos ensinara é preciso equilibrar a Fé e a Razão. Segue uma pequena reflexão relacionada a esse aspecto.

FIDES ET RATIO


A FÉ e a RAZÃO constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para contemplação da verdade.

Ao longo do curso da história , veremos os homens nas mais diversas culturas , buscando a essência da verdade e o sentido de sua existência , com as questões fundamentais que caracterizam o percurso da existência humana : Quem sou ? De onde venho e para onde vou ? Tais questionamentos somente terão sentido e respostas plausíveis , a partir , do momento em que o homem “conhecer a si mesmo” e este percurso o levará a essência primeira de todas as coisas que é o próprio Deus o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis .

A Igreja como depositária da verdade de Deus , terá como missão nos levar de maneira coerente a conhecer está verdade e conseqüentemente será o nosso papel testemunhar esta verdade, adotando a “diaconia da verdade” , ou seja , termos responsabilidade por essa verdade como também estar disposto à difundi-la para aqueles que ainda não à conhecem e aqueles que nos dias atuais estão sendo levados pelos pruridos das novidades do mundo (II Tim 4,3).

A Igreja para melhor explicitar a verdade transmitida primeiramente pela boca dos profetas e depois pelo próprio Cristo (Hb 1,2) , usará constantemente o uso da razão , não para minimizar ou inferiorizar o uso da fé ou para deixá-la de lado , mas para dar um sentido mais concreto , diante , dos objetos de investigação.

Vimos nos séculos XVII ao XIX a tentativa de alguns filósofos modernos de descaracterizar o uso da fé pelo homem , onde os chamados filósofos racionalistas, afirmavam que a razão bastava para o crescimento humano . Estes filósofos conseguiram grandes avanços em variados campos da sociedade, mas nunca conseguiram atingir o conhecimento real do ser , porque este conhecimento somente se dá ao olharmos para o alto e reconhecermos que sem Deus nada podemos fazer. Outra conclusão que podemos hoje ter seguramente é que a razão não anula a fé , assim como, a fé não anula a razão , mas ambas caminham juntas , como foi colocado anteriormente no inicio do texto.

A plenitude desta verdade que estamos refletindo se dará no momento em que aquele que é a verdade (Jo 14,6) se encarna em nosso meio (Jo 1,14) , onde ele mesmo Jesus nos revela a verdade que vem do Pai (Jo 5,30) , tendo assim , a consumação desta verdade, com sua morte e salvação e o envio do Espírito Santo que nos levará ao total conhecimento da Trindade Santa (Jo 16,13).

Por fim caberá a Igreja sustentáculo da verdade (I Tim 3,15) guardar este depósito precioso e anunciar de maneira clara , eficaz e objetiva a Boa Nova de Cristo , usando sempre de maneira sábia a razão e a fé , onde a razão buscará a investigação e a fé o assentimento a adesão perante as conclusões obtidas pela razão , por isso , afirmamos que não há motivo para existir concorrência entre a razão e a fé : uma implica a outra , e cada qual tem o seu espaço próprio de realização.

“A glória de Deus é encobrir as coisas , e a glória dos reis é investigá-las”. (Pr 25,2)

Marcelo Parizotto 13/04/2010.

Síntese da carta de Bento XVI aos católicos da Irlanda sobre os últimos escândalos relacionados a pedofilia

Sumário

da Carta Pastoral do Papa aos fiéis irlandeses

O Papa dirigiu uma Carta Pastoral a todos os Católicos da Irlanda para expressar o assombro pelos abusos sexuais cometidos sobre os jovens da parte de representantes da Igreja e pelo modo como eles foram enfrentados pelos bispos irlandeses e pelos superiores religiosos. Ele pede que a Carta seja lida com atenção na sua totalidade. O Santo Padre fala da sua proximidade na oração a toda a comunidade católica irlandesa neste tempo cheio de amargura e propõe um caminho de cura, renovação e reparação.

Pede-lhes que se recordem da rocha da qual foral talhados (cf. Is 51, 1), e sobretudo da contribuição positiva que os missionários irlandeses deram à civilização da Europa e à difusão do cristianismo em todos os continentes. Verificaram-se nos últimos anos muitos desafios à fé na Irlanda, com o sobrevir de uma rápida mudança social e de um declínio na afeição a práticas devocionais tradicionais e sacramentais. É este o contexto no âmbito do qual se deve compreender o modo como a Igreja enfrentou o problema do abuso dos jovens.

São muitos os factores que originaram o problema: uma insuficiente formação moral e espiritual nos seminários e nos noviciados, uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade, uma preocupação indevida pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos levaram à não aplicação, quando necessárias, das penas canónicas que estavam em vigor. Só examinando com atenção os muitos elementos que deram origem à crise é possível identificar com exactidão as suas causas e encontrar remédios eficazes.

Durante a sua visita ad limina a Roma em 2006 o Papa exortou os bispos irlandeses a «estabelecer a verdade de quanto tinha acontecido no passado, a tomar todas as medidas adequadas para evitar que se volte a repetir no futuro, a garantir que os princípios de justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, curar as vítimas e quantos são atingidos por estes crimes abnormes». A partir daquele momento ele quis encontrar vítimas em várias ocasiões, ouvindo as suas vicissitudes, rezando com elas e por elas, e está pronto a fazê-lo de novo no futuro. Em Fevereiro de 2010 convocou a Roma os bispos irlandeses para examinar com eles as medidas que estão a tomar para pôr remédio ao problema, com particular referência aos procedimentos e aos protocolos agora em vigor para garantir a tutela dos jovens nos ambientes eclesiais e para responder com rapidez e com justiça às denúncias de abusos. Nesta Carta Pastoral ele fala directamente a uma série de grupos no âmbito da comunidade católica irlandesa, à luz da situação que se criou.

Dirigindo-se em primeiro lugar às vítimas de abuso, ele considera a tremenda traição que sofreram e diz-lhes o desgosto que sente por aquilo que suportaram. Reconhece como em muitos casos ninguém estava disposto a ouvi-los quando encontravam a coragem para falar do que tinha acontecido. Dá-se conta de como se deviam ter sentido aqueles que residiam em colégios, sabendo que não podiam evitar os seus sofrimentos. Mesmo reconhecendo quanto deve ser difícil para muitos deles perdoar ou reconciliar-se com a Igreja, exorta-os a não perder a esperança. Jesus Cristo, também ele vítima de sofrimentos injustos, compreende os abismos do seu sofrimento e o perdurar do seu efeito nas suas vidas e relações. Contudo, precisamente as suas feridas, transformadas pelos seus sofrimentos redentores, são os meios através dos quais o poder do mal é infrangido e se renasce para a vida e para a esperança. O Papa exorta as vítimas a procurar na Igreja a oportunidade de buscar Jesus Cristo e de encontrar restabelecimento e reconciliação redescobrindo o amor infinito que Cristo tem por todos eles.

Nas suas palavras aos sacerdotes e aos religiosos que cometeram abusos sobre os jovens, o Papa recorda-lhes que devem responder diante de Deus e dos tribunais devidamente constituídos, pelas acções pecaminosas e criminais que cometeram. Atraiçoaram a confiança sagrada e lançaram vergonha e desonra sobre os seus irmãos. Foi causado um grave dano não só às vítimas, mas também à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa na Irlanda. Ao pretender que eles se submetam às exigências da justiça, recorda-lhes que não devem desesperar da misericórdia de Deus, que ele oferece livremente também aos maiores pecadores, se se arrependem das suas acções, se fazem penitência e se com humildade imploram perdão.

O Papa encoraja os pais a perseverar na tarefa difícil de educar os filhos a reconhecer que são amados e desejados e a desenvolver uma sadia estima de si. Os pais têm a responsabilidade primária de educar as novas gerações nos princípios morais que são essenciais para uma civilização civil. O Papa convida as crianças e os jovens a encontrar na Igreja uma ocasião para um encontro vivificante com Cristo, e a não se deixaram refrear pelas faltas de alguns sacerdotes e religiosos. Ele espera na contribuição dos jovens para a renovação da Igreja. Exorta também os sacerdotes e os religiosos a não se desencorajarem, mas ao contrário a renovar a sua dedicação aos respectivos apostolados, trabalhando em harmonia com os seus superiores a fim de oferecer nova vida e dinamicidade à Igreja na Irlanda através do seu testemunho vivo da obra redentora do Senhor.

Dirigindo-se aos bispos irlandeses, o Papa realça os graves erros de juízo e a falência daleadership de muitos deles, porque não aplicaram de maneira correcta os procedimentos canónicos ao responder às denúncias de abusos. Mesmo que muitas vezes fosse difícil saber como enfrentar situações complexas, permanece o facto que foram cometidos sérios erros e que por conseguinte eles perderam credibilidade. O Papa encoraja-os a continuar a esforçar-se com determinação para remediar os erros do passado e para evitar que se repitam, aplicando de modo pleno o direito canónico e cooperando com as autoridades civis nas áreas de sua competência. Além disso, convida os bispos a empenhar-se por se tornarem santos, a apresentar-se como exemplos, a encorajar os sacerdotes e os fiéis a fazer a sua parte na vida e na missão da Igreja.

Por fim, o Papa propõe alguns passos específicos para estimular a renovação da Igreja na Irlanda. Pede a todos que ofereçam as suas penitências da sexta-feira, durante o período de um ano, em reparação pelos pecados de abuso que se verificaram. Recomenda que recorram com frequência ao sacramento da reconciliação e à prática da adoração eucarística. Anuncia a intenção de estabelecer uma Visita Apostólica a algumas dioceses, congregações religiosas e seminários, com o envolvimento da Cúria Romana, e propõe uma Missão a nível nacional para os bispos, os sacerdotes e os religiosos na Irlanda. Neste Ano dedicado em todo o mundo aos Sacerdotes, apresenta a pessoa de São João Maria Vianney como modelo e intercessor para um ministério sacerdotal revivificado na Irlanda. Depois de ter agradecido a quantos se empenharam com prontidão para enfrentar decididamente o problema, conclui propondo uma Oração pela Igreja na Irlanda, que deve ser usada por todos os fiéis para invocar a graça do restabelecimento e da renovação neste tempo de dificuldades

terça-feira, 6 de abril de 2010

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Paz de Jesus amados irmãos e irmãs...

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Aleluia!

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